Entenda para que servem os dispositivos de bloqueio e etiquetagem

Segurança sempre em primeiro lugar! Pode ser um lugar-comum, uma frase já batida e de conhecimento de todos, mas ainda existem empresas em que a segurança do trabalhador não é a primeira das preocupações. Impossível ser competitivo no mercado hoje em dia sem levar isso a sério, não é?

 

Em qualquer atividade realizada em uma operação – transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte de máquinas ou equipamentos – é preciso garantir a integridade física de toda a equipe.

 

Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) –  assim como os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – são fundamentais para isso. Os EPCs são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos coletivos existentes nos processos industriais.

 

Entre os principais EPCs estão os cones e faixas de segurança, placas de sinalização, sensores de presença, sirenes e alertas luminosos, cadeados e garras de bloqueio, bloqueios de disjuntores, entre outros.

 

Para esclarecer ainda mais a importância destes dispositivos, relato aqui um case de sucesso de um cliente da empresa em que atuo, a Tagout:

 

A NHS Máquinas e Serviços é referência em tecnologias (equipamentos) para higienização e processamento de frutas, legumes e verduras pronto para consumo. Desde setembro, a empresa utiliza os cadeados de haste plástica da Tagout em sua fábrica.

De acordo com Rodrigo Forlevize Sbompato, comprador da NHS, antes do uso destes dispositivos, os funcionários responsáveis relatavam problemas para atendimento do travamento de painel, conforme especificação da NR-10.

 

O uso destes dispositivos de bloqueio é obrigatório e está descrito na norma: “todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais”.

 

Segundo a NR-10, na impossibilidade de desenergização elétrica e da tensão de segurança, “devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático”.

 

Os cadeados de bloqueio servem para impedir o religamento mecânico e elétrico de máquinas, equipamentos ou painéis elétricos.  Eles devem estar acompanhados da sinalização de bloqueio adequada, como a etiqueta de bloqueio ou identificação contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável.

 

O cliente soube reconhecer o problema e buscar soluções para adequação. A Tagout, então, realizou uma análise do problema e sugeriu o uso dos cadeados de bloqueio com haste de plástico. Estes dispositivos são eletricamente isolados, leves, além de oferecer maior segurança ao funcionário, já que o corpo deste cadeado não é condutivo e o cilindro de chave única evita que a eletricidade seja conduzida da haste à chave no momento em que ela é inserida. Esses cadeados também apresentam maior resistência à altas temperaturas, corrosão, produtos químicos e violação.

 

O cliente ficou satisfeito e ainda elogiou a equipe que “esteve sempre disposta a ajudar, com respostas rápidas e postura de parceria”. A NHS, com certeza, é um exemplo de empresa em que as ações de prevenção à acidentes são levadas a sério.

 

E aí, gostou do relato? Se quiser compartilhar comigo a sua opinião, envie um e-mail para joao.tosmann@tagout.com.br Aguardo o seu contato!

 

Autor: Eng° Eletricista Tagout - João Marcio Tosmann

Sobre o autor: João Marcio Tosmann é formado em Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica pela PUC-RS, com pós-graduação em Administração Industrial pela USP e MBA em Marketing pela ESPM.

Possui experiência em projetos de manutenção industrial e logística em autopeças. Atuou como membro da diretoria do Complexo Industrial Automotivo General Motors (CIAG) e líder de projetos de novos veículos como Celta (General Motors) e EcoSport (Ford). Atualmente é diretor da Tagout, indústria de produtos de Bloqueio e Etiquetagem voltados para o mercado brasileiro, além de consultoria