FMEA, Failure Mode and Effect Analysis (Análise de Modos de Falha e seus Efeitos) é um termo bem comum no ambiente industrial, lugar onde é necessário utilizar todos os métodos e normas para evitar falhas e, consequentemente, diminuir os riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
A Análise de Modos de Falha e seus Efeitos confere a conformidade dos processos e produtos para evitar que as potenciais falhas ocorram, colocando em risco a segurança de todos e até mesmo comprometam a entrega ao consumidor.
Acompanhe o artigo e entenda melhor como funciona essa metodologia! Veja:
- O que é FMEA?
- Vantagens de utilizar a análise FMEA
- Como aplicar a FMEA?
A análise FMEA foi criada no final dos anos 40 para os militares avaliarem a segurança e falhas de diversos equipamentos utilizados na época.
Hoje em dia essa metodologia é muito utilizada para analisar possíveis falhas dentro do ambiente de trabalho industrial. Além disso, o método também ajuda a apontar os efeitos que as falhas causariam aos trabalhadores e à cadeia de produção e as melhorias necessárias para que nada aconteça.
Dessa forma, a FMEA pode ser aplicada de duas maneiras: para evitar falhas de produtos e falhas de processos.
A Análise de Modos de Falha e seus Efeitos pode ser aplicada em diversas áreas, como análise de processos, projetos, manutenção, administrativa e outras, sempre com o objetivo de aprimorar os processos e trazer benefícios para o negócio.
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Reduzir as falhas e garantir a segurança dos trabalhadores são responsabilidades do empregador. Por isso, adotar a análise FMEA é uma das formas de diminuir ou até mesmo eliminar os riscos dentro do ambiente industrial, seja relacionado aos processos ou aos produtos.
Com isso, fica evidente o aumento de qualidade, eliminando qualquer defeito no processo de fabricação, desperdícios ou custos extras, além da economia gerada para a empresa.
Outro ponto importante de destacar é que ao diminuir as potenciais falhas, em casos de implementação de novos projetos, também há redução de riscos nas novas demandas. Tudo isso faz com que o produto final seja entregue com excelência e sem problemas de fabricação, aumentando a satisfação do cliente.
1. O primeiro passo é definir qual processo ou produto será analisado;
2. Depois defina a equipe que fará parte da implementação.
3. Faça o levantamento das falhas que podem ocorrer a partir da análise dos dados já colhidos.
4. Identifique os efeitos de cada uma das falhas.
5. Identifique as causas principais e secundárias das falhas.
6. Priorize as falhas a partir do nível de risco RPN (Risk Priority Number, em português, número de emergência), em que o risco é calculado a partir de três variáveis: gravidade ou impacto, frequência e probabilidade de detecção de falha. O número obtido será o valor prioritário que classifica cada uma das falhas. Dessa forma, quanto maior o número, mais perigosa é a falha.
7. Coloque em prática as ações preventivas que foram definidas no plano de ação.
Por fim, deve ser elaborado o documento FMEA com todos os detalhes para cada um dos itens citados anteriormente, como lista de falhas de processos ou produtos, os envolvidos, efeitos, causas, nível de risco e outros.
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