MASP: da identificação à solução dos problemas

Minimizar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais é o objetivo de qualquer empresa, principalmente no ambiente industrial, em que os riscos podem ser fatais. Além disso, a busca por qualidade nos processos, redução de custos e melhoria no ambiente organizacional também é constante. Para isso, a metodologia MASP é muito utilizada pelos gestores, sempre visando solucionar problemas e implementar novas ideias.

Além de facilitar a resolução de problemas relacionados à estrutura, produtos e serviços, o Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) facilita as tomadas de decisões, melhora as atividades e o ambiente de trabalho como um todo, minimizando o número de acidentes de trabalho e outros riscos. Entenda mais sobre essa metodologia!

 

O que é MASP – Método de Análise e Solução de Problemas?

A metodologia MASP foi desenvolvida no Japão pela JUSE (Union of Japanese Scientists and Engineers), também conhecida por QC-Story. Foi trazida ao Brasil em 1980, numa época em que o país necessitava de mais qualidade de produtos e serviços dentro das empresas e o mercado estava cada vez mais exigente.

Os principais objetivos do método são oferecer melhoria e cada vez mais qualidade nos processos internos, na fabricação dos produtos e nos serviços oferecidos pelas empresas. Ele atua diretamente nas ações corretivas e preventivas dos processos, procurando identificar, corrigir e estabelecer uma ordem de como as demandas devem ser feitas.

 

Conheça as 8 etapas do Método de Análise e Solução de Problemas

1)     Identificação do problema: a primeira etapa do MASP consiste em levantar o histórico de problemas da empresa, evidenciar as perdas, formas de melhorar o desempenho e criar um fluxograma para aplicar todas as novas demandas estabelecidas, como metas, prazos e melhorias e indicar quais profissionais realizarão cada um dos processos.

 

2)     Observação: a partir da identificação, será feita a observação para levantar as características de cada um dos problemas. A coleta dos dados deve ser precisa, com detalhamento de mais de um ponto de vista do processo, de acordo com a equipe, periodicidade, local de ocorrência e outros.

 

3)     Análise dos dados: após a identificação e observação, deverá ser feita uma análise dos dados para entender definitivamente as causas dos problemas e aplicar testes de ferramentas e soluções para conseguir solucioná-los. Nessa fase são testados métodos como FMEA, 5 Porquês, Diagrama de Ishikawa e outros.

 

4)     Plano de ação: nesta fase deve ser elaborado um documento com o plano de ação para resolver os problemas apresentados, ou seja, todas as metas que devem ser cumpridas, índices de controle e estratégias eficazes.

 

5)     Ação: após elaborar o plano de ação, é hora de colocar tudo em prática. Nesta fase todos os colaboradores envolvidos devem ser informados sobre o que acontecerá e capacitados para executar as tarefas. Além disso, é imprescindível fazer o acompanhamento de todas as ações, visando garantir que estejam sendo realizadas da maneira correta.

 

6)     Verificação da eficácia: agora é a hora de verificar a eficácia das ações e analisar todas as informações obtidas durante a prática do plano de ação. O ideal é que se estabeleça um período para analisar todas as estratégias e, assim, conseguir avaliar se o resultado é positivo ou não.

 

7)     Padronização: depois de verificar a eficácia das estratégias, é hora de padronizar todas aquelas que deram certo e devem ser utilizadas para a solução dos problemas. Agora é o momento de fazer essa confirmação para evitar que os erros ocorram novamente. E de passar todas as informações obtidas à equipe que estará envolvida.

 

8)     Conclusão: por último, deve ser realizada uma revisão de todas as estratégias que serão utilizadas, garantindo a melhoria contínua dos processos. Nesta etapa, todos os envolvidos devem estar presentes para a avaliação e discussão de todos os métodos.

 

A metodologia MASP pode ser utilizada para que os gestores tomem decisões mais precisas, para evitar riscos que prejudiquem o trabalho e para reduzir o desperdício dentro das empresas, tanto em relação ao tempo quanto aos custos.

 

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